segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Importância da Vida


A cada dia que passa, nos tornamos adultos e valorizamos mais a vida.
No dia vinte e um de Novembro de 2009, depois de uma cirurgia, tornei-me mais madura e aprendi a valorizar mais a vida, a minha mãe e o ser humano.
Hoje estou muito mais sencível que antes e quero deixar uma mensagem a todas pessoas que "por mais dificuldades que passemos há sempre uma saída". Esta saída é Deus.

terça-feira, 7 de julho de 2009

SILOGISMOS UIGENSES

Foram três dias, entre emocionantes descobertas, a mão da primeira seguradora angolana, hotelaria mosquiteira e vozes novas de um português que evolui. Assim entrei em "confronto" com palavras nunca antes ouvidas.Sabe que é poucalizar? e aporradar?


Já o meu marido contava-me a cena dum Kibalista que foi à conservatória registar o seu filho a quem baptizou por Fiquela Andonho Kapulata... E a escrivâ (registadora) não entendia o que o senhor quis, de facto, transmitir, ao que este esclareceu: Fiquela que nda fico (Figueira que dá figo)... Andonho Kapulata...


_ Já sei que o outro nome é António e kapulata é o quê, senhor? interrogou a moça meio impaciente...


Uma estória que ele, obviamnete, um dia há de contar no seu olhoatento, ou melhor, http://www.mesumajikuka.blogspot.com/

Mas o que vos quero transmitir são mesmo os novos "silogismos" uigenses.

Quando dizemos algo a alguém e não nos presta a atenção devida, dizemos que está a fazer pouco de nós... Pois no Uige esta acção chama-se poucalizar.

Aporradar é o mesmo que dar porrada. Não é que uma senhora violentada pelo marido foi queixar-se de ter sido "aporradada pelo marido pelo facto de o ter pocalizado"?

Coisas do Uige!


Irlanda Milika

domingo, 7 de junho de 2009

TRABALHO&LAR

Muitas vezes (in)compatíveis. Seguem na base dum ponto médio de equilíbrio.
O mel sempre coabitou com o fel. Desminta quem já viveu mel infinito.

Depois duma viagem à Lunda Sul, a convite de Catoca, onde pude radiofundir a realidade à vista e que me permitiu ter uma apreciação confiante d emim mesma, pude agora ir ao Uije, a convite da ENSA onde fiz o meu máximo. A meta é melhorar... Pelo meio passeios ao Libolo, à lavra da sogra... É preciso agradar.

Os dias que passam apressados me dão a percepção de que me torno cada vez MULHER (note as letras)... É preciso lutar pelo lugar ao sol, num ambiente de ceu coberto de núvem e muito frio cá abaixo.

Vou lutando e vou me aquecendo neste "sol" luandense, onde corrrer é o mesmo que parar. Veloz sim. Correr com velocidade mas com bastante segurança... E uns vão fixando a sua atenção ao que ouvem de minha boca levada pelas hertezianas... Uns com olhar profissional e outros apenas sexistas... E vivo em alerta, ciente de mim mema. Coberta.


Irlanda Milika Salongue

terça-feira, 3 de março de 2009

ESTE ANO


Já não sou editora da noite da Rádio Mais. "Sou provinciana..." (risos). Mas estou bem nas reportagens que enchem de orgulho os meus chefes. Sinto-me útil na medida em que sou solicitada e tento, apesar da saúde que degrada, satisfazer à expectativa. Cobrirei a visita do Papa Bento XIV a Angola.

Cobri o Carnaval de Luanda, que foi uma primeira experiência em Luanda. Já o tinha feito várias vezes no Kuito, mas é muito diferente.

Resumindo: reportagens são comigo... Adapto-me a elas e fico contente por poder contribuir... Mas outros desafios se avizinham... Já começam a surgir quem queira os meus serviços... Será esta a oportunidade? Sempre quis voltar à Comunicação Social pública...

E no lar: mudei de casa. Estou agora em Viana para assistir ao nascimento da casa própria. Levará tempo e muito trabalho. Muita coisa, como entulhar o espaço, não estava prevista, mas lá vamos à luta, eu e ele, óbvio.

Irlanda Milika Salongue